segunda-feira, 30 de junho de 2014

Instalando o Linux em uma maquina com Windows 8 e UEFI Boot - parte 1

Olá, amiguinhos!

Hoje vamos aprender, de um jeito capenga, como instalar uma distribuição Linux (qualquer) ao lado de um Windows 8 e termos um dual boot (quase) funcional.

Ao longo do post, farei referencias a alguns outros tutoriais, senão teremos um post muito longo. Espero que gostem!



Primeiro precisamos da imagem do OS, vá na pagina do seu OS preferido (ou do que você quer instalar) e baixe! Abaixo algumas sugestões:

Aconselháveis (se você for noob):

Fedora - minha distribuição doméstica preferida/recomendo fortemente
Ubuntu
LinuxMint
Mageia
OpenSuse



Não aconselháveis (se você for noob):

Slackware
ArchLinux
Kali Linux - que eu estou usando
Debian
CentOS

Se quiser uma descrição em português e bonitinha das distribuições acima, a maioria delas está aqui.

Bom, acho que algumas dessas distribuições já vem com o GRUB2 (o GRUB é gerenciador de boot mais popular do linux) que suporta boot EFI e você não terá muitos problemas. Mas vou demonstrar as gambiarras que eu tive que fazer para ter meu dual boot funcional e lindo no meu notebook, que veio com Windows 8 e UEFI boot ativo.

Utilize algum gerador de usb bootavel, como o Live USB Creator, ou grave a imagem em um DVD.

Aconselho fortemente a reparticionarmos nosso HD antes de qualquer coisa! Bom, você não precisa de muito espaço para uma partição Linux, você não vai usar nem 20GB! Mas vai, livra de 50 a 100GB, que com certeza, não terá problemas de espaço.

Tutorial suave e em português de como particionar o HD no Windows 8.1 no YouTube, mas precisa apenas deixar um espaço livre, não precisa formatar uma partição nova como no vídeo.

Bom, agora que você já livrou um espaço no seu HD pro nosso querido Linux, podemos então continuar...

Reinicie a sua maquina e entre na BIOS, pode ser apertando o botão delete assim que o computador for iniciado, ou apertando F2 por 2 ou 3 segundos como no meu caso, se não funcionar, procure no site do fabricante da placa como entrar na BIOS.

Entrando na BIOS, vá para a seção BOOT. Lá, selecione a ordem do boot. Coloque o pendrive ou o cd como prioridade, salve e saia.

Se o Windows entrar ao invés do CD/pedrive , reinicie, volte na BIOS, na parte de boot novamente e desative o UEFI Boot. Deve funcionar.

Tutorialzinho de como desativar o UEFI Boot!

Não sei qual a distribuição você escolheu, mas não existe muito mistério. Abaixo, alguns tutoriais se você nunca instalou um linux na vida:

Fedora

OBS: só um adendo, vá em rever o particionamento e peça pra ele criar automaticamente as partições na área livre. É fácil de fazer, é só ler e está em português. Não entre em panico! Nesse vídeo em espanhol tem uma explicação de como fazer o particionamento.





Ubuntu



Após seguir esses tutoriais, você terá seu Linux instalado no seu PC ao lado do Windows 8, porém você não conseguirá acessar o Windows sem ativar o boot UEFI (ainda) e nem acessar o Linux com o boor UEFI ativo (também ainda). Seu processo de Dual Boot estará capenga e dependendo de entrar na seção de Boot da Bios e alterar para UEFI boot ou Legacy para acessar cada sistema diferente.

Na parte 2 do tutorial, teremos a configuração do bootloader. Dedicarei o próximo post a como deixar o Linux bootavel via boot UEFI e como fazer o GRUB achar o Windows.

Espero que tenha ajudado! Nos vemos novamente em breve!
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quarta-feira, 18 de junho de 2014

A necessidade de saber Inglês

Olá pessoal,

Ando observando por aí que tem uma galera considerável que quer se aventurar no mundo da tecnologia, porém fica limitado a documentações e materiais em Português..

Meus amigos, não rola! A maioria das boas documentações, faqs e materiais para estudos estão em Inglês! Então como você quer ser melhor e diferente sem saber Inglês? Ou mesmo, como conseguir um bom emprego?



Bom, como sou uma pessoa dura também, separei umas dicas para quem é dura como eu e não tem tempo nem dinheiro para fazer um curso.

Dica nº 1

Ouça músicas em inglês e leia as letras. Acompanhe. Ouça o que gosta! Evite procurar a tradução das músicas, no máximo uma palavra ou outra que não saiba.


Dica nº 2

Pegue essas musicas e traduza (possivelmente muita coisa você vai passar a detestar, outras a amar).


Dica nº 3

Assista a filmes legendados sempre, dublados nunca.


Dica nº 4

Quando se sentir mais seguro, passe a assistir os filmes em Inglês e sem legenda.


Dica nº 5

Tente conversar em inglês. Faça amigos gringos, sites de relacionamento estão aí pra isso. Ou mesmo tente conversar com um amigo seu em inglês.


Para quem precisa de um empurrãozinho maior, existem alguns cursos gratuitos online:


Livemocha - O Livemocha funciona como uma rede social onde você pode conversar com pessoas que tem como língua nativa a que você está aprendendo e ser avaliado por elas em seus exercícios de escrita e fala. Existem várias outras línguas que você pode aprender também alem do Inglês. Para ir direto pro Learn English clique aqui.

Busuu - Um site com uma ideia bem parecida com a do Livemocha

Memrise - Uma maneira divertida de aprender outras línguas.

LearnEnglish - Uma iniciativa do consulado britânico.

Para quem tem um pouco mais de tempo, mas também tem pouco dinheiro, existem os cursos sociais dado pelas universidades publicas, basta dar uma procurada. Se morar no Rio, minha dica é o Licom, que é um curso dado pela faculdade de Letras da UERJ. É bom, bonito e barato.

Alguns links uteis:

Google Translate - Tradutor do Google, porque ninguém é de ferro.

Cambridge Dictionary - Dicionário de Cambridge, muito bom por sinal.

Urban Dictionary - Apenas o melhor (talvez o único) dicionário de expressões em Inglês. Gírias em geral e coisas que você jamais encontrará em dicionários normais, aqui você vai achar.


Bom, acho que esse post vai ajudar a quem quer aprender. Talvez não consiga um Inglês fluente, mas um avançado, com certeza!


Façam bom proveito!
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sexta-feira, 13 de junho de 2014

O Recomeço

Olá pessoal,

Depois de bastante tempo numa vida que não era para mim, resolvi recomeçar...



Eu tinha 18 anos quando entrei na faculdade de Física da UERJ, tinha o sonho de ser cientista e muita disposição. Meu pai sempre me perguntava se era realmente isso que eu queria e eu respondia prontamente que sim. O vestibular foi mole, passei para todas as universidades publicas do Rio de Janeiro (naquela época cada universidade tinha seu próprio vestibular e você não precisava fazer o ENEM) com nota suficiente para entrar em qualquer curso, mas acabei escolhendo a UERJ por motivos de: 1 ônibus só.

Entrei no turno da noite, que era no segundo semestre, porque eu achava que deveria trabalhar (e porque não me agradava ter que estar na UERJ as 7h da manhã), mas logo esses planos caíram por terra e quando percebi estava estudando em turmas de manhã, de tarde e de noite. Ainda mais fazendo licenciatura, onde a maioria das matérias pedagógicas é durante a tarde. Sim, eu achava que iria terminar o bacharelado e a licenciatura (sabe de nada, inocente).

No primeiro semestre, confesso que não levei certas coisas muito a sério e reprovei calculo I miseravelmente. Mas ok, o segundo semestre estava aí, e comecei a fazer matérias em turnos cada vez mais loucos e então veio a Febre Reumática. Lembro até hoje que meus pais precisavam me segurar para andar na rua. A dor era tanta que movimentos básicos eram uma aventura fatigante. Lembro bem dessa dor.
Ficamos meses para descobrir o que era, então eu perdi o segundo semestre inteiro. Eu deveria ter ouvido essa mensagem e partido para a outra, mas continuei.

Eu tenho uma sorte estranha e um azar mais estranho ainda. Lembro de quantas vezes eu fiquei de cama em momentos críticos, como na vez que peguei uma pneumonia que me derrubou durante os exames finais do semestre. As provas que consegui fazer foram catastróficas. Vocês podem imaginar. Eu passava em algumas matérias, reprovava algumas matérias, mas continuava lá.

Um belo dia, eu estava saindo da faculdade e encontrei um amigo, um cara que conheci no meio da greve que teve no meu primeiro período de faculdade. Ele trabalhava em um projeto muito maneiro, que eu tinha vontade de entrar, mas não sabia como e sempre esquecia de perguntar. Diferentemente dos outros dias, naquele dia eu perguntei. Aí vem a parte da sorte: eles estavam selecionando as pessoas que queriam trabalhar lá e aquele dia era o dead line para isso. Bom, o nome desse projeto é HEPGRID UERJ, que foi minha casa durante 4 anos.

Eu acho que devo tudo a esse projeto. Foram 4 anos de muito aprendizado, de convivência com amigos, de histórias engraçadas, de documentações desatualizadas, de downtimes, de produção, de correções de falhas, de scripts, de logs e de muito café. Por causa deles eu fiquei mais 4 anos na UERJ. Eles me deram todo apoio e suporte quando precisei, inclusive quando meu pai faleceu.
É um tempo que de fato eu nunca vou esquecer. Obrigada a todos por isso!

Mas as coisas mudaram e eu saí do projeto. Depois de tomar coragem tranquei a faculdade de Física e resolvi que deveria mudar meu foco e a minha vida. Resolvi que teria novos objetivos e desafios, resolvi que deveria recomeçar e me sinto renovada e feliz por isso.

Desde então, firmei que computação e tecnologia tomariam o lugar da Física na minha vida e agora estou me dedicando de verdade a isso. Somente me arrependo de ter demorado tanto para tomar essa decisão!

Bom, com esse blog, eu pretendo compartilhar com vocês meus próximos passos e pensamentos em postagens frequentes, talvez uns tutoriais divertidos, dicas e coisas curiosas também.

Espero que gostem!
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